Governo Castelo Branco: o que foi, resumo e mais!
O governo de Humberto de Alencar Castelo Branco foi um dos marcos da ditadura militar no Brasil. Castelo Branco foi o primeiro presidente do regime militar, assumindo o cargo em 15 de abril de 1964, após o golpe que depôs o presidente João Goulart.
Castelo Branco tinha uma formação militar e ocupava o cargo de marechal do Exército. Sua gestão foi marcada por medidas autoritárias, repressão política e censura à imprensa. Durante seu governo, foram implementadas políticas econômicas de caráter liberal, com destaque para a implementação do Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG), que visava controlar a inflação e estabilizar a economia do país.
Além disso, Castelo Branco também promoveu uma série de reformas institucionais, buscando consolidar o poder do regime militar e reprimir qualquer tipo de oposição. Entre as medidas adotadas, destaca-se a promulgação do Ato Institucional nº 1, que suspendeu garantias constitucionais e ampliou os poderes do Executivo.
No campo político, o governo de Castelo Branco foi marcado pela cassação de mandatos e pela perseguição de políticos, intelectuais e artistas considerados subversivos. A censura à imprensa também foi uma prática comum durante sua gestão, com a proibição de notícias consideradas contrárias aos interesses do governo.
Apesar de ter sido um dos principais articuladores do golpe de 1964, Castelo Branco foi visto como um moderado dentro do regime militar, buscando manter uma aparência de legalidade e legitimidade em seu governo. No entanto, sua gestão foi marcada por violações dos direitos humanos e repressão à liberdade de expressão.
O governo de Castelo Branco chegou ao fim em 15 de março de 1967, quando foi sucedido pelo marechal Artur da Costa e Silva. Após deixar a presidência, Castelo Branco se afastou da vida pública e faleceu em um acidente de avião em 18 de julho de 1967.
Em resumo, o governo de Castelo Branco foi um dos períodos mais conturbados e autoritários da história do Brasil, marcado pela repressão política, censura à imprensa e violações dos direitos humanos. Sua gestão foi fundamental para consolidar o regime militar no país e deixou um legado de autoritarismo e repressão que marcou a história do Brasil por muitos anos.