O Modernismo foi um movimento literário e artístico que surgiu em Portugal no início do século XX e teve como objetivo romper com as tradições estéticas e culturais do passado, buscando uma nova forma de expressão que refletisse as transformações sociais, políticas e tecnológicas da época.
Caracterizado por uma linguagem inovadora, experimental e transgressora, o Modernismo em Portugal teve como principais representantes os escritores Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros e José de Almada Negreiros, entre outros.
Uma das características mais marcantes do Modernismo em Portugal foi a valorização da individualidade, da subjetividade e da experimentação formal. Os escritores modernistas buscavam romper com as convenções literárias estabelecidas, explorando novas técnicas de escrita, como o verso livre, a prosa poética e o monólogo interior.
Além disso, o Modernismo em Portugal também se destacou pela sua preocupação com as questões sociais e políticas da época, abordando temas como a alienação, a solidão, a angústia e a crise de identidade individual e coletiva.
Outra característica importante do Modernismo em Portugal foi o cosmopolitismo, a intertextualidade e a interartes, ou seja, a influência de outras culturas, tradições e linguagens artísticas na produção dos escritores modernistas.
Em resumo, o Modernismo em Portugal foi um movimento cultural e artístico de grande importância que marcou a história da literatura portuguesa do século XX. Com suas características inovadoras e transgressoras, os modernistas portugueses contribuíram para a renovação e revitalização da tradição literária, deixando um legado duradouro e influente na cultura portuguesa e mundial.