A Política do Big Stick, ou Política do Porrete Grande, foi uma estratégia adotada pelos Estados Unidos no início do século XX com o intuito de promover seus interesses e influência na América Latina. O termo foi popularizado pelo ex-presidente americano Theodore Roosevelt, que afirmava que a política externa de seu país deveria ser baseada na ideia de “falar manso e carregar um porrete grande”.
A essência da Política do Big Stick consistia na combinação de diplomacia e uso da força militar, visando coagir os países latino-americanos a adotarem políticas favoráveis aos Estados Unidos. Na prática, isso significava que os americanos poderiam intervir militarmente em países da região que desafiassem seus interesses, como ocorreu em diversas ocasiões, como a intervenção do país na Revolução Mexicana, em 1914.
A importância da Política do Big Stick residia no fato de que ela garantia aos Estados Unidos uma posição de poder e controle sobre a América Latina. Através do uso de sua influência econômica e militar, os americanos podiam interferir nos assuntos internos dos países latinos, assegurando que estes adotassem políticas que não ameaçassem os interesses dos Estados Unidos na região.
Por outro lado, a Política do Big Stick também gerou críticas e controvérsias, sendo acusada de promover ações imperialistas e de desrespeitar a soberania dos países latino-americanos. Muitos países da região viam a intervenção americana como uma violação de sua autonomia e independência, o que gerava conflitos e ressentimentos.
Atualmente, a Política do Big Stick é vista como um exemplo de como as potências globais podem utilizar sua influência para impor seus interesses sobre os países mais fracos. Apesar de ter sido uma estratégia eficaz para os Estados Unidos no início do século XX, a Política do Big Stick também deixou um legado de controvérsias e conflitos, que ainda ecoam na política externa americana até os dias de hoje.