Keynesianismo: o que é, resumo e características!

Keynesianismo: o que é, resumo e características!

Keynesianismo é uma teoria econômica desenvolvida pelo economista britânico John Maynard Keynes, que teve grande impacto no mundo após a Grande Depressão dos anos 1930. Essa abordagem econômica propõe a intervenção do Estado na economia para regular a demanda agregada e garantir o pleno emprego.

Em resumo, o Keynesianismo defende que o Estado pode e deve intervir na economia por meio de políticas fiscal e monetária, com o objetivo de estimular a demanda, aumentar o consumo e o investimento, e assim impulsionar o crescimento econômico. Além disso, essa teoria preconiza que o mercado nem sempre é capaz de se autorregular e que crises econômicas podem ser evitadas ou minimizadas com a atuação do governo.

Dentre as principais características do Keynesianismo, destacam-se:

1. Intervenção estatal: a principal característica do Keynesianismo é a defesa da intervenção do Estado na economia para corrigir possíveis problemas de desemprego, recessão e inflação.

2. Política fiscal expansionista: Keynesians defendem a utilização de políticas fiscais expansionistas, como aumento de gastos públicos e redução de impostos, para estimular a atividade econômica em momentos de crise.

3. Política monetária: além da política fiscal, o Keynesianismo também preconiza o uso da política monetária, com a manipulação da oferta de moeda e das taxas de juros pelo Banco Central, para estimular ou desestimular a atividade econômica.

4. Pleno emprego: um dos principais objetivos do Keynesianismo é garantir o pleno emprego de recursos produtivos, como mão de obra e capital, por meio da intervenção estatal na economia.

5. Equilíbrio econômico: Keynes acreditava que a economia poderia entrar em desequilíbrios temporários e que o governo deveria intervir para restaurar a estabilidade e o crescimento sustentável.

Em resumo, o Keynesianismo propõe uma visão pragmática da economia, que reconhece a importância da intervenção do Estado para garantir o pleno emprego e o crescimento econômico. Essa teoria, apesar de ter sido contestada por outras correntes econômicas ao longo do tempo, ainda é relevante e influente na formulação de políticas econômicas em diversos países ao redor do mundo.