O racismo é um problema persistente tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, apesar dos avanços em termos de legislação e conscientização nos últimos anos. A questão racial está enraizada nas estruturas sociais e culturais desses países, o que contribui para a sua perpetuação.
No Brasil, a desigualdade racial é evidente em diversos aspectos da sociedade. Negros e pardos têm menor acesso a educação de qualidade, mercado de trabalho digno e serviços de saúde, além de serem mais suscetíveis à violência e encarceramento em massa. A discriminação racial no país está presente nas piadas, nos estereótipos e nas práticas institucionais, o que dificulta a promoção da igualdade racial.
Nos Estados Unidos, a questão racial é ainda mais evidente, especialmente após a onda de protestos do movimento Black Lives Matter. A violência policial contra negros e latinos, o encarceramento em massa e o acesso desigual a oportunidades econômicas são apenas alguns exemplos da persistência do racismo estrutural no país. Mesmo com a eleição de um presidente negro, a questão racial continua a assombrar a sociedade norte-americana.
Mas por que o racismo ainda persiste em ambos os países? A resposta está na perpetuação de estereótipos e preconceitos, na falta de políticas públicas eficazes para combater a discriminação racial e na resistência de alguns setores da sociedade em reconhecer o problema e promover a igualdade racial. Além disso, a falta de representatividade e diversidade nos espaços de poder e decisão também contribui para a perpetuação do racismo.
Para combater o racismo, é necessário um esforço conjunto da sociedade, do governo e das instituições em promover a diversidade, a igualdade de oportunidades e o respeito às diferenças. A educação antirracista, a valorização da cultura afrodescendente e a implementação de políticas públicas afirmativas são essenciais para combater o racismo e promover a inclusão social e racial.
É preciso reconhecer que o racismo ainda persiste no Brasil e nos Estados Unidos, mas é possível superá-lo por meio do diálogo, da conscientização e da ação coletiva. Somente assim será possível construir uma sociedade mais justa e igualitária para todos os seus membros, independentemente da cor da pele.