Gregor Mendel foi um monge agostiniano e biólogo austro-húngaro, considerado o pai da genética. Nascido em 22 de julho de 1822 na região da Morávia, atual República Tcheca, Mendel foi responsável pela descoberta das leis da hereditariedade, por meio de seus estudos com plantas de ervilhas.
Antes de se dedicar à pesquisa científica, Mendel estudou matemática e ciências naturais na Universidade de Viena. Em 1843, ingressou no Mosteiro de São Tomás, em Brno, onde passou a maior parte de sua vida. Lá, ele começou a realizar experimentos com plantas de ervilhas, buscando entender como ocorria a transmissão das características hereditárias.
Mendel utilizou métodos rigorosos de observação e controle experimental, cruzando plantas com características diferentes e analisando a descendência. Em seus experimentos, ele observou que certas características eram transmitidas de forma previsível de uma geração para outra, seguindo padrões matemáticos.
Em 1865, Mendel publicou os resultados de seus experimentos no periódico Proceedings of the Natural History Society of Brno, porém suas descobertas não foram reconhecidas imediatamente pela comunidade científica da época. Foi somente no início do século XX, com o advento da genética como ciência, que suas contribuições foram devidamente valorizadas.
As leis da hereditariedade formuladas por Mendel, conhecidas como Leis de Mendel, são fundamentais para a compreensão da transmissão dos traços genéticos ao longo das gerações. Seus estudos foram essenciais para o desenvolvimento da genética moderna e revolucionaram a forma como entendemos a hereditariedade.
Gregor Mendel faleceu em 6 de janeiro de 1884, aos 61 anos de idade, sem ter pleno reconhecimento por suas importantes descobertas. No entanto, seu legado se mantém vivo até os dias de hoje, sendo lembrado como um dos maiores cientistas da história, cujo trabalho revolucionou a biologia e a genética.