Os filósofos pré-socráticos foram os pensadores que viveram na Grécia Antiga antes de Sócrates, por volta do século VI a.C. Eles foram os pioneiros do pensamento filosófico ocidental e deram os primeiros passos em direção à investigação racional do mundo e da natureza.
A principal característica dos filósofos pré-socráticos é a busca por uma explicação racional e naturalista para o funcionamento do universo, em contraste com as explicações mitológicas e religiosas tradicionais. Eles propunham teorias sobre a origem e a natureza do mundo sem recorrer a divindades ou forças sobrenaturais.
Alguns dos principais filósofos pré-socráticos incluem Tales de Mileto, considerado o primeiro filósofo ocidental, que propôs que a água era o princípio básico de todas as coisas; Anaximandro, discípulo de Tales, que introduziu o conceito de apeíron, ou “infinito indeterminado”; e Heráclito, que afirmava que o mundo está em constante mudança e que “não podemos entrar duas vezes no mesmo rio”.
Outros filósofos importantes são Parmênides, que defendia a ideia de que o Ser é imutável e eterno, e Empédocles, que propôs que todas as coisas são compostas por quatro elementos básicos: terra, água, ar e fogo.
Esses pensadores foram fundamentais para o desenvolvimento da filosofia na Grécia Antiga e influenciaram profundamente o pensamento filosófico posterior, principalmente Platão e Aristóteles. Suas ideias revolucionaram a maneira como os gregos pensavam sobre o mundo e deixaram um legado duradouro para a filosofia ocidental.
Em resumo, os filósofos pré-socráticos foram os primeiros pensadores a questionar o mundo e buscar explicações racionais para a natureza e o universo. Suas teorias e ideias representam o início da filosofia ocidental e continuam a ser estudadas e debatidas até os dias de hoje.